Associativismo torna pequenas e médias empresas mais competitivas no mercado

É muito provável que em algum momento da sua vida você tenha ouvido que a união faz a força. E é com base nesse ditado popular que muitas empresas têm adotado o associativismo para o seu modelo de negócio.

É muito provável que em algum momento da sua vida você tenha ouvido que a união faz a força. E é com base nesse ditado popular que muitas empresas têm adotado o associativismo para o seu modelo de negócio.

Associativismo: aplicar melhores margens de comercialização faz com que as empresas obtenham um ganho considerável no faturamento

Segundo a Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Frebafar), a união de 56 redes que somam 10 mil estabelecimentos de farmácias por meio do associativismo , obteve alta de 20,8% no faturamento das mesmas entre janeiro e outubro deste ano em comparação com o mesmo período de 2016. Enquanto que no restante do mercado, o crescimento foi de 12,85%, de acordo com dados da IQVIA.

Para quem não está familiarizado com o termo, ele se refere a uma metodologia em que empresas de qualquer segmento econômico, que utilizam a mesma matéria-prima e comercializem os mesmos produtos ou prestem o mesmo tipo de serviço, se unem.

Entretanto, para implantar a lógica de organização é necessário um grupo mínimo de empresas capaz de suportar os custos de transição e de manutenção de uma central de negócios , além do marketing e serviços, após apuração de viabilidade econômica.

“De maneira geral, empresas sozinhas não conseguem enfrentar a concorrência das grandes corporações. Por isso, o associativismo surge para fortalecer os pequenos e médios negócios, tornando-os competitivos, a fim de elevar o padrão de qualidade de seus produtos e serviços, minimizando custos e possibilitando seu acesso a novos mercados consumidores”, explica o presidente da Febrafar, Edison Tamascia.

Conheça os principais pontos relacionados à metodologia levantados por Tamascia:

1. União

O associativismo permite troca de experiências entre empresários em prol do crescimento comum, além de oferecer compartilhamento de ganhos referentes à cultura empreendedora.

2. Compra conjunta

O presidente da Febrafar também enfatiza que com esse modelo é possível conseguir compras conjuntas, proporcionando aos associados maior poder de barganha e acesso a grandes fornecedores do mercado.

3. Fixação da marca

A utilização de uma marca renomada na fachada do negócio e nas suas dependências associa o negócio à Rede.

4. Lucratividade

Aplicar melhores margens de comercialização faz com que as empresas obtenham um ganho considerável no faturamento.

5. Parcerias

Fechar parcerias com fornecedores é essencial para implementar ações promocionais nos estabelecimentos. Mas, se o gestor for um passo além, e fortalecer a cooperação será melhor ainda para o desenvolvimento da rede.

6. Conceito de loja

As recomendações da rede em relação à fachada, o layout interno e externo, uniformização dos funcionários até a informatização e modernização dos processos têm proporcionado melhoria nos negócios.

7. Competitividade

Ao comprar bem e barato, maximizar e diversificar os produtos oferecidos, por meio de entendimento das reais necessidades dos clientes, o estabelecimento que faz parte do associativismo se torna mais competitivo como um todo e ganha mais visibilidade no mercado.

 

Fonte: http://economia.ig.com.br/2017-11-24/associativismo-empresas.html

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