Balança registra déficit de US$ 552 milhões na segunda semana de setembro

No mês, saldo se mantém positivo em US$ US$ 932 milhões; no acumulado do ano, o superávit é de US$ 32,475 bilhões

A balança comercial brasileira registrou, na segunda semana de setembro de 2019, déficit de US$ 552 milhões e corrente de comércio de US$ 10,196 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 4,822 bilhões e importações de US$ 5,374 bilhões. Os números foram divulgados nesta segunda-feira (16/9) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), da Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia (Secint/ME).

No mês, as exportações somam US$ 9,579 bilhões e as importações, US$ 8,647 bilhões, com saldo positivo de US$ 932 milhões e corrente de comércio de US$ 18,225 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 158,218 bilhões e as importações, US$ 125,742 bilhões, com saldo positivo de US$ 32,475 bilhões e corrente de comércio de US$ 283,960 bilhões.

Confira os dados completos da balança comercial:

Análise da Semana

A média das exportações da segunda semana chegou a US$ 964,4 milhões, 1,4% acima da média de US$ 951,3 milhões da 1ª semana, em razão do aumento de 82,8% nas exportações de produtos manufaturados, de US$ 291,3 milhões para US$ 532,5 milhões. O resultado foi impulsionado pelas vendas de plataforma de exploração de petróleo, óxidos e hidróxidos de alumínio, gasolina, veículos de carga, coque e betume de petróleo.

Por outro lado, as vendas de produtos básicos diminuíram 34,8%, de US$ 539,5 milhões para US$ 351,9 milhões, por conta de minério de ferro, petróleo em bruto, milho em grãos, soja em grãos, minério de cobre. Já os negócios com semimanufaturados recuaram 33,6%, de 120,6 milhões para US$ 80,1 milhões, por conta de semimanufaturados de ferro/aço, celulose, ferro-ligas, couros e peles, catodos de cobre.

Do lado das importações, houve aumento de 64,2% na comparação entre a média da segunda semana, de US$ 1,075 bilhão, com a média da primeira semana, de US$ 654,5 milhões. O resultado se explica, principalmente, pelo aumento nos gastos com plataforma de exploração de petróleo, combustíveis e lubrificantes, veículos automóveis e partes, químicos orgânicos e inorgânicos, aeronaves e peças, cobre e obras.

Análise do mês

Na comparação das médias até a segunda semana de setembro de 2019 em relação às de setembro do ano passado, houve recuo de 5,1% nas exportações, de US$ 1,010 bilhão para US$ 957,9 milhões. As principais reduções foram nas vendas de produtos semimanufaturados (-31,3%), de US$ 146,1 milhões para US$ 100,3 milhões, e básicos (-15,2%), de US$ 525,8 milhões para US$ 445,7 milhões. Já as vendas de produtos manufaturados aumentaram 25,2%, de US$ 329,0 milhões para US$ 411,9 milhões.

Em relação a agosto de 2019, houve crescimento de 12,4%, em virtude do aumento de 47,7% nas vendas de produtos manufaturados, de US$ 278,9 milhões para US$ 411,9 milhões. Já as vendas de produtos básicos diminuíram 4,9%, de US$ 468,8 milhões para US$ 445,7 milhões, e as de semimanufaturados baixaram 4,2%, de US$ 104,7 milhões para US$ 100,3 milhões.

Nas importações, a média diária até a segunda semana de setembro foi de US$ 864,7 milhões, 16,4% acima da média de setembro do ano passado, que ficou em US$ 742,9 milhões. Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com plataforma de exploração de petróleo, bebidas e álcool (+42,9%), farmacêuticos (+6,3%), plásticos e obras (+4,3%), filamentos e fibras sintéticas (+3,1%).

Em relação ao último mês de agosto, houve crescimento nas importações de 22,2%, pelo aumento em plataforma de exploração de petróleo, cereais e produtos da indústria da moagem (+22,1%), adubos e fertilizantes (+12,7%), plásticos e obras (+12,5%), farmacêuticos (+12,3%) e equipamentos eletroeletrônicos (+9,3%).

Por Ministério da Economia

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